sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Uma minilição

UM: Ídolos de barro, de bronze, de prata, de ouro, etc.
Ídolos virtuais ou simulados.
Ídolos dissimulamente simulados, veiculados pela linguagem humana,
produzidos e captados pela mente.

Por jlcaon@terra.com.br 120127040615

Virtus é latim, significa força. Na epistemologia filosófica, virtual tem a noção de potencial oposto a atual ou efetivo. Exemplos: 1) O bloco de mármore é virtualmente estátua. 2) A semente é virtualmente planta. 1) tem sentido fraco; 2) tem sentido forte. O movimento do bloco de mármore para a estátua vem de fora do bloco; o da semente para a planta vem de entro dela.
Por virtualidade,  entende-se epistemologicamente o existente só em estado virtual, em sentido fraco ou forte.
Os escolásticos opunham virtualiter (virtualmente, in potentia) a formaliter (atualmente, in actu). Com essa distinção, certos teólogos dizem que Jesus não está virtualmente presente, mas atualmente presente na hóstia consagrada.
No campo da óptica, virtual, da expressão, “imagem virtual”, serve para opôr virtual a real, na expressão, “imagem real”. A imagem virtual é imagem produzida pelo espelho, não está no campo dimensional onde o observador se encontra. A imagem que aparece no campo dimensional onde o observador se encontra chama-se imagem real. Podemos falar em imagem real natural e imagem real artificial, se produzida pela natureza ou pela intervenção do homem.
O termo virtual, na Informática, significa primeiramente simulação. As imagens virtuais ou reais da óptica tornam-se informaticamente virtuais ou imagens simuladas.
A linguagem humana veicula imagens dissimuladamente simuladas que a mente humana é capaz de produzi e captar.

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