segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sonhar e fazer planos é uma e mesma coisa

Sonhar e planar (fazer planos) é uma e mesma coisa.


Todavia, sonhar sonhos ou fazer planos curtos, como coice de porco, é bem mais prático.

Que sonhos (planos) tens para esta semana?

Estás esperando para contá-los no fim dela ou na semana que vêm?

Por que é que as pessoas têm tanta dificuldade para contar e tornar públicos os sonhos ou planos imediatos?

Será mesmo que sonhar ou fazer planos só para si é sonho ou não passa de punheta e siririca?







Fazendo primeira, uma das últimas lições de sabedoria de Jesus.







Por jlcaon@terra.com.br











Já se dizia: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? E permaneces longe de minhas súplicas e de meus gemidos?" (Salmo 21, ou 22 no texto masorético).



Ver Mateus, 17: 46 e Marcos, 15:34.



Entender o Outro como oculto ou distanciado é bem diferente de entendê-lo como ausente... Uma presença de alguém oculto ou distanciando difere de uma presença de alguém ausente.



Que alguém nos socorre ao nascermos? E durante nossa vida? E na hora da morte?



Mas, será que é preciso esperar a hora da morte para entender que mesmo durante a vida há situações em que nenhum alguém nos socorre? Quem pode respirar pela gente quando a gente não respira? Quem pode falar "eu" pela gente quando não falamos "eu", nós mesmos, com nossa própria voz? (continuará)







Por enquanto, os que se meteram a ler O livro de Jó, na perspectiva de Bloom ou podem seguir abaixo ou procurar o site onde todo o romance se encontra.



http://www.bibliacatolica.com.br/01/20/1.php





















Jó, 1

1. Havia, na terra de Hus, um homem chamado Jó, íntegro, reto, que temia a Deus e fugia do mal.

2. Nasceram-lhe sete filhos e três filhas.

3. Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, quinhentas jumentas e uma grande quantidade de escravos. Este homem era o mais considerado entre todos os homens do Oriente.

4. Seus filhos tinham o costume de ir à casa uns dos outros, alternadamente, para se banquetearem e convidavam suas três irmãs para comerem e beberem com eles.

5. Quando acabava a série dos dias de banquetes, Jó mandava chamar seus filhos para purificá-los e, na manhã do dia seguinte, oferecia um holocausto por intenção de cada um deles: porque, dizia ele, talvez meus filhos tenham pecado e amaldiçoado Deus nos seus corações. Assim fazia Jó cada vez.

6. Um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, veio também Satanás entre eles.

7. O Senhor disse-lhe: De onde vens tu? Andei dando volta pelo mundo, disse Satanás, e passeando por ele.

8. O Senhor disse-lhe: Notaste o meu servo Jó? Não há ninguém igual a ele na terra: íntegro, reto, temente a Deus, afastado do mal.

9. Mas Satanás respondeu ao Senhor: É a troco de nada que Jó teme a Deus?

10. Não cercaste como de uma muralha a sua pessoa, a sua casa e todos os seus bens? Abençoas tudo quanto ele faz e seus rebanhos cobrem toda a região.

11. Mas estende a tua mão e toca em tudo o que ele possui; juro-te que te amaldiçoará na tua face.

12. Pois bem!, respondeu o Senhor. Tudo o que ele tem está em teu poder; mas não estendas a tua mão contra a sua pessoa. E Satanás saiu da presença do Senhor.

13. Ora, um dia em que os filhos e filhas de Jó estavam à mesa e bebiam vinho em casa do seu irmão mais velho,

14. um mensageiro veio dizer a Jó: Os bois lavravam e as jumentas pastavam perto deles.

15. De repente, apareceram os sabeus e levaram tudo; e passaram à espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia.

16. Estando ele ainda a falar, veio outro e disse: O fogo de Deus caiu do céu; queimou, consumiu as ovelhas e os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia.

17. Ainda este falava, e eis que chegou outro e disse: Os caldeus, divididos em três bandos, lançaram-se sobre os camelos e os levaram. Passaram a fio de espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia!

18. Ainda este estava falando e eis que entrou outro, e disse: Teus filhos e filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho,

19. quando um furacão se levantou de repente do deserto, abalou os quatro cantos da casa e esta desabou sobre os jovens. Morreram todos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia.

20. Jó então se levantou, rasgou o manto e rapou a cabeça. Depois, caindo prosternado por terra,

21. disse: Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!

22. Em tudo isso, Jó não cometeu pecado algum, nem proferiu contra Deus blasfêmia alguma.





Jó, 2

1. Ora, um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, Satanás apareceu também no meio deles na presença do Senhor.

2. O Senhor disse-lhe: De onde vens tu? Andei dando volta pelo mundo, respondeu Satanás, e passeando por ele.

3. O Senhor disse-lhe: Notaste o meu servo Jó? Não há ninguém igual a ele na terra, íntegro, reto, temente a Deus e afastado do mal. Persevera sempre em sua integridade; foi em vão que me incitaste a perdê-lo.

4. Pele por pele!, respondeu Satanás. O homem dá tudo o que tem para salvar a própria vida.

5. Mas estende a tua mão, toca-lhe nos ossos, na carne; juro que te renegará em tua face.

6. O Senhor disse a Satanás: Pois bem, ele está em teu poder, poupa-lhe apenas a vida.

7. Satanás retirou-se da presença do Senhor e feriu Jó com uma lepra maligna, desde a planta dos pés até o alto da cabeça.

8. E Jó tomou um caco de telha para se coçar, e assentou-se sobre a cinza.

9. Sua mulher disse-lhe: Persistes ainda em tua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morre!

10. Falas, respondeu-lhe ele, como uma insensata. Aceitamos a felicidade da mão de Deus; não devemos também aceitar a infelicidade? Em tudo isso, Jó não pecou por palavras.

11. Três amigos de Jó, Elifaz de Temã, Bildad de Chua e Sofar de Naama, tendo ouvido todo o mal que lhe tinha sucedido, vieram cada um de sua terra e combinaram ir juntos exprimir sua simpatia e suas consolações.

12. Tendo de longe levantado os olhos, não o reconheceram; e puseram-se então a chorar, rasgaram as vestes, e lançaram para o céu poeira, que recaía sobre suas cabeças.

13. Ficaram sentados no chão ao lado dele sete dias e sete noites, sem que nenhum lhe dirigisse a palavra, tão grande era a dor em que o viam mergulhado.

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