Gostar de escrever para leitor que (te) escreve (01).
Por jlcaon@caon@terra.com.br 120128040715
Sabe-se que diferencio escritor de escrevedor, levando em consideração o leitor. O primeiro escreve para leitor que não (lhe) escreve; o segundo, para leitor que (lhe) escreve. Meu assunto é o escrevedor, analfabetos (Carlos Magno) ou analfabetos (Carlos Magno) ou especialmente a solidariedade que ele pratica e da qual ele depende.
A literatura epistolar, por cartas e pelo correio, é o avatar do escrevedor. Hoje, o surgimento do e-mail e do correio eletrônico possibilita uma perfectibilidade para a literatura epistolar.
A literatura epistolar foi praticada por poucos. Escritores célebres, alfabetizados (Agostinho de Hipona), ou analfabetos (Carlos Magno) escreviam ditando a amanuense. Esse amanuense ressurge na modernidade. Sua exaltação aparece no filme “Central do Brasil”, onde a protagonista, ex-professora, torna-se amanuense de escritores analfabetos.
Presentemente, o escritor e o escrevedor não se servem de amanuense. Eles são o amanuense de si próprios. A atividade de amanuense de si próprio é praticada comumente via escritura manuscrita. A escritura digital impõe-se cada vez mais.
O escritor ou escrevedor, embora poucos, também se servem da estenografia ou taquigrafia, que lhes permite escrever mais depressa do que a escritura manuscrita ou digitalizada. Esse método é pouco prático, devido às dificuldades de transliteração da escrita estenografada ou taquigrafada que sempre oferece problemas. Um escritor ou escrevedor podem lançar mão da gravação sonora num gravador mesmo tempo em que praticam a estenografia ou a taquigrafia. Sempre poderão socorrer-se da gravação sonora quando a estenografia ou a taquigrafia se tornarem problema ou ficaram ilegíveis.
"Meu assunto é o escrevedor, analfabetos (Carlos Magno) ou analfabetos (Carlos Magno) ou especialmente a solidariedade que ele pratica e da qual ele depende."
ResponderExcluirCaon, esta frase está com problema para ser entendida.
Um abraço, Cristina
É o escrevinhador de Mario Vargas LLosa. O sujeito que não consegue mais parar de escrever.
ResponderExcluirTomara que este "bichinho" me pegue!
Um abraço, Cristina