terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O que no primitivo ainda perdura no moderno?

A alma da caverna, do templo e da gente.


Por jlcaon@terra.com.br 120104240318

Sabemos que o vão do cano da espingarda se chama “alma”. Também chamo de alma ao imenso no interior de uma caverna ou de uma templo.

O primitivo e o moderno procuram a seu modo a paz, o sossego, o silêncio no espaço imenso da caverna ou do templo. Prolongam a alma própria na alma da caverna ou do templo.

Campbel, pesquisador de mitos e ritos confronta as paredes da caverna ancestral com as do templo católico. Aquelas exibes imagens de animais; essas exibem imagens humanas que, sendo de anjos ou divindade, também som formas humanos.

A alma da gente, caverna e templo, é povoada de imagens de animais - as crianças que o digam – e de seres hominizados.

Fotografaríamos as imagens que povoam a alma? Uma menina pede á mãe que lhe costurasse um bolso no pijama. Em sonho, ela encontrava brinquedos tão fascinantes e diferentes que botaria no bolso para encontrá-los ao acordar.

Um menino-cineasta adormece com a câmera ligada. Quer filmar as imagens dos sonhos.

Contar os sonhos, sonhar em voz alta ou por escrito é exercício psicanalítico. Em fazendo assim, Freud mostra e demonstra como se pode praticar o método psicanalítico.

Todavia, sonhar enquanto adormecido é diferente de, quando acordado, sonhar sobre o sonho. Mas, é exercício psicanalítico.

Todavia, sonhar acordado em situação psicanalítica de tratamento é fazer realmente psicanálise. E isso não é confissão católica nem supervisão psicológica nem exame oral de português.

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