quinta-feira, 29 de março de 2012

Um exercício prático de conversação em existencia digital

Este texto foi enviado à Comunidadeespistolarsolidária do yahoo e do facebook como pedido de Gioconda: “Lê somente se jurares solenemente perante ti que vais digitar alguma resposta. Gioconda”. No “in medias res” (ao pegar o bonde andando), Martha, pelo ensejo do trespasse de nosso querido e desquerido Millôr, enviou um dos primeiros poemas dele e Ana, a professora de Física Nuclear, (que se cuide, avisa-me Estafermo, pois a guerra mais bandida, segundo ele, é guerra não declarada, que ataca pelas costas como os bandidos o fazem, mas, ainda ele continua, por ser não declarada e bandida, não é menos eficaz que a declarada que também não deixa de ser bandida. Matam-se professores de física nuclear, ainda mais se forem iranianos. Então, a conversação mantida com a Martha e Ana, primeiro e depois o mais também.

“Em homenagem ao nosso Millor e aos estudos em topologia, esse poema matemático é a genialidade de seu autor. Um poema para ser declamado, estudado, e brincado. Martha

POESIA MATEMÁTICA - MILLÔR FERNANDES



Às folhas tantas

do livro matemático

um Quociente apaixonou-se

um dia

doidamente

por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável

e viu-a do ápice à base

uma figura ímpar;

olhos rombóides, boca trapezóide,

corpo retangular, seios esferóides.

Fez de sua uma vida

paralela à dela

até que se encontraram

no infinito.

"Quem és tu?", indagou ele

em ânsia radical.

"Sou a soma do quadrado dos catetos.

Mas pode me chamar de Hipotenusa."

E de falarem descobriram que eram

(o que em aritmética corresponde

a almas irmãs)

primos entre si.

E assim se amaram

ao quadrado da velocidade da luz

numa sexta potenciação

traçando

ao sabor do momento

e da paixão

retas, curvas, círculos e linhas sinoidais

nos jardins da quarta dimensão.

Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana

e os exegetas do Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.

E enfim resolveram se casar

constituir um lar,

mais que um lar,

um perpendicular.

Convidaram para padrinhos

o Poliedro e a Bissetriz.

E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro

sonhando com uma felicidade

integral e diferencial.

E se casaram e tiveram uma secante e três cones

muito engraçadinhos.

E foram felizes

até aquele dia

em que tudo vira afinal

monotonia.

Foi então que surgiu

O Máximo Divisor Comum

freqüentador de círculos concêntricos,

viciosos.

Ofereceu-lhe, a ela,

uma grandeza absoluta

e reduziu-a a um denominador comum.

Ele, Quociente, percebeu

que com ela não formava mais um todo,

uma unidade.

Era o triângulo,

tanto chamado amoroso.

Desse problema ela era uma fração,

a mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade

e tudo que era espúrio passou a ser

moralidade

como aliás em qualquer

sociedade.



Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo. Tudo sobre Millôr Fernandes e sua obra em "Biografias".

__._

Exercício com uma quarto de mil palavras.

Por jlcaon@terra.com.br

120328



Martha, bem saboroso o poema matemático do Millôr.

O anexo que mandaste no outro e-mail não abre comigo.



Agora, uma do Menipedro que reagindo à leitura do poema de Millôr, lhe manda essa resposta. Menipedro não faz diferença entre sensação e intelecção; entre finantes e finados, o que cai no empírico e o que cai no transcendente e vice-versa. Menipedro se parece com Estafermo, pois tem a sacação da Gioconda que sente como Pascácia, mas não só como Pascácia; e que julga como Estafermo, mas não só como Estafermo. Estafermo acredita no princípio: "Faça-se justiça e pereça o mundo". Pascácia acredita nesse outro: "Ama e faze o que quiseres". O amor apaixonado de Pascácia casa descasando com a justiça apaixonada do Estafermo. Mas, Gioconda prefere o amor justificado a um amor justiceiro e prefere uma justiça amorosa a uma justiça implacável. Menipedro se ri dos três.





Um operário empilhando tijolos e unindo-os com argamassa levanta uma coluna de um metro de altura em 16 minutos.

Dois operários fazem o mesmo, em oito minutos.

Quatro operários, em quatro minutos.

Oito operários, em dois minutos.

Dezesseis operários em um minuto.

Trinta e dois operários em trinta segundos.

Sessenta e quatro operários, em quinze segundos.

(...)

Pergunta Estafermo: E em quanto tempo construiriam esse muro 16.384 operários?

Responde Menipedro: O muro vai estar pronto antes de você poder terminar de dizer a frase!

Pascácia erguendo as mãos para o céu: "Maravilhosa e milagrosa matemática!"



AGORA, A CONVERSAÇÃO COM ANA, A PROFESSORA DE FÍSICA NUCLEAR.



CARTA ABERTA À ANA, A PROFESSORA DE FÍSICA NUCLEAR.



Ana, bem-vinda à CELCaon Comunidade Lacaniana.

Penso que um primeiro passo para nos aproximarmos de novo do Euclid's Elements pode começar por aqui:

http://aleph0.clarku.edu/~djoyce/java/elements/bookI/bookI.html#guide



Os teoremas propostos por Euclides alcançam um número próximo a 500: resolvendo-se quatro por semana, há trabalho para dois anos. Mas, o importante, a meu ver, é entender os elementos no sentido de "arché" (princípios, estofos como terra, água, ar, fogo, éter...) e no sentido de "stoichéion" (átomos, moléculas, grãos, letras.... Assim como Euclides ordenou os elementos da geometria, assim também se pode pensar em ordenar os elementos da topologia.

Por exemplo, quando pensamos em tamanho, forma e vizinhança, temos a geometria das figuras e dos sólidos euclidianos; quando pensamos em forma e vizinhaça, temos a geometria projetiva; quando pensamos somente com a vizinhança, temos a geometria topológica. Esse seria o "aché" da topologia: a vizinhança.

Há muita lógica e muita matemática na geometria de Euclides. Haja vista que Aristóteles (fundador da racionalidade temporal) foi aluno de Platão, assim como foi aluno de Platão, Euclides, colega de Aristóteles, Euclides (fundador da racionalidade espacial).

Não dá para comparar Aristoteles e Euclides quando à discursividade. Hoje se fala nos quatro discursos de Aristóteles: lógico, retórico, poético e dialógico ou dialétcio. Se interrogarmos Euclides quanto a seu discurso, não sei o que se poderia esperar.

Todavia, não podemos esperar nem de um nem de outro algo como hoje temos enquanto discuro algébrico ou alfanumérico.

Penso que assim estamos podendo nos situar "in medias res" (expressão latina chique que não significa outra coisa que "pegar o bonde andando", isto é, começar a falar a partir do que se sabe e do que nos é familiar para nos estendermos em todos os azimutes para os campos que ainda não conhecemos ou que somente um de nós conhece.

Por agora é isso. Abraço jlc



RESOSTA DE ANA, A PROFESSORA DE FÍSICA NUCLEAR:



Caon, Estou tentando decifrar a sua mensagem de aproximação! Um forte abraço, Ana

E minha resposta para a resposta de Ana, a professora de Física Nuclear:

Ana, já que me reduziste à Esfinge, quero te adiantar que enquanto Esfinge, sou Esfinge do bem. Mas, ... http://pt.wikipedia.org/wiki/Esfinge

De qualquer maneira a Geometria de Euclides, essa já devorou muita gente bípede e implume. Abr jlc



Agora, voltando à vaca fria, continuando pelo “in medias res”, como tudo na vida:

Ag___

AgoDESAPOSENTADORIA DOS APOSENTADOS.

Por jlcaon@terra.com.br



Na casa de estafermo, estávamos Pascácia e eu, três aposentados. Pascácia, a última a falar antes de Gioconda aparecer, informou:

- “Sabem! Giconda que gosta de ler e também de escrever, vai trazer umas páginas que ela escreveu para nossa leitura.”

Enquanto ela estava dizendo: “que ela escreveu para nossa leitura”, a campainha soou. Estafermo foi abrir a porta e apareceu com Gioconda.

Após algumas falas, Giconda que, de fato trouxera quatro bloquinhos grampeados, distribui uma para cada um de nós e pediu que lêssemos aquilo que ela, enquanto aposentada, escreveu para os aposentados. Estafermo começou a leitura.



Desaposentadoria dos aposentados.



A aposentadoria, mesmo antes de acontecer, determina o período da pré-aposentadoria, período em que o futuro aposentado se apresenta como trabalhador. Ora, trabalhador é aquele que compra dinheiro no mercado, levando para [torça] troca uma mercadoria muito especial: o trabalho manual ou intelectual.

Não existe trabalho manual puro nem trabalha intelectual puro. Há, sim, a predominância em que mais a parece um ou outro tipo de trabalho. A mercadoria trabalho é expressão imediata do corpo. Assim sendo, aquele que vai ao mercado compra dinheiro levando como mercadoria de troca o próprio trabalho, manual ou intelectual, só pode comparecem a esse mercado com o próprio corpo.

Esse comparecimento é indelegável, isto é, a retirada do corpo do lugar desse mercado de trabalho ou é ou ausência - situação transitória, ou aposentadoria - situação definitiva. A situação de ausência ao mercado de trabalho se caracteriza ou como desemprego ou como licenciamento, tipo férias ou encostamento. A situação de aposentadoria é ausência definitiva do mercado de trabalho.

Ausência e aposentadoria geram condições existenciais específicas e diferentes na ausência por desemprego ou na ausência por licenciamento. Umas e outras dessas condições existenciais são provisórias, mas totalmente diferentes das condições existenciais da aposentadoria que são definitivas.

As interlocuções do desempregado e do licenciado com os trabalhadores ativos no mercado de trabalho, ou com outros licenciados ou desempregados, ou aposentados deveriam gerar mais conversações do que as interlocuções dos trabalhadores em atividade com trabalhadores em atividade. Esses aparentemente não têm tempo e precisam ir ao mercado compra dinheiro com a mercadoria do próprio trabalho, isto é com o próprio corpo.

As interlocuções do aposentado que tem o tempo todo podem dar-se em quatro diferente situações:

.01: com os trabalhadores na ativa;

.02: com os trabalhadores em licenciamento;

.03: com os trabalhadores desempregados;

.04: com outros aposentados.

Um aposentado não encontra dificuldade em se desaposentar das interlocuções com os trabalhadores da ativa, pelo fato de esses quase não terem tempo, enquanto que o aposentado tem todo o tempo. Embora, provisoriamente, o trabalhador licenciado e o trabalhador desempregado têm bastante tempo, mas não o tempo todo como o trabalhador aposentado.

Que tipo de interlocuções podem ter um trabalhador aposentado com outro trabalhador aposentado; um trabalhador aposentado com um trabalhador licenciado; um trabalhador aposentado com um trabalhador desempregado? O trabalhador aposentado que se interroga sobre essas situações vê-se bem mal situado, quando se interroga sobare suas interlocuções com outro trabalhador aposentado que, como ele, tem o tempo todo.

Os trabalhadores aposentados gasta o tempo – passam o tempo – da forma mais desperdiçada e miserável que se possa imaginar. Evitam o tédio transformado-o em desperdício de tempo.

E dá-se a questão de que um trabalhador aposentado pode se propor, como essa: como aposentar-me da aposentadoria?

Não dá para voltar ao mercado do trabalho como trabalhador ativo, licenciado ou desempregado.

Não dá para ficar aposentado desperdiçando o tempo como autoproteção contra o tédio.

As interlocuções do trabalhador aposentado com o trabalhador desaposentado, isso é, trabalhador aposentado que não se entrega ao desperdício do tempo para evitar o tédio, são extremamente desafiantes em termos de criatividade e inventividade. As interlocuções que implicam cultivo de criatividade e inventividade supõem conversações e práticas.

A que conversações e a que práticas podemos nos entregar os aposentados desaposentados desses desperdícios de tempo? Conversações por e-mail e correio eletrônico constituem uma iniciativa a que me entrego, e não sou a única. Há práticas como a volta aos estudos racionais que implicam o raciocino da lógica, da geometria, das matemáticas; o desfrute da literatura, das artes; os exercícios de ginástica, jogos, etc.. Tudo isso são propostas diferentes para um aposentado desaposentado que enfrenta as alienações e os desperdícios do tempo.

Pode-se tirar bom proveito do tédio inevitável ou há que se deixar que o tédio tire inevitavelmente mau proveito dos aposentados que não conseguem de se desaposentar?



Terminada a leitura, ficamos quietos. Como não eram meus dias de folga, tive que me, tive que me ausentar, deixando os três. Caso vocês tenham possibilidade de ouvir o que os três vão comentar entre eles a partir da leitura, tentem transcrever essas falas e me enviem por e-mail a essa comunidade de conversações e literatura epistolar que se quer solidária e não solitária.





DA ESCUTA DE MARTAD.

Caon, eles perguntaram para Gioconda, - o que é torça, estava escrito assim por ato falho ou porque era para ser assim mesmo (Sic)?

E pediram para ela falar mais sobre o “Desperdício do tempo para evitar o tedio”. O que e desperdício? é jogar fora sem aproveitar disse Gioconda.

Mas, perguntou Pascácia, como posso desperdiçar aquilo de que ainda não disponho, e do que não disporei jamais, pois o tempo não se deixa tomar e o tédio é esse tempo que nunca se esgota, que nunca se apreende.

Estou achando isso muito circular disse Estafermo, até parece um cachorro querendo pegar o próprio rabo e nunca conseguindo.

Gioconda continuou: - Desperdiçar é não aproveitar. O que é aproveitar o tempo? É gozar cada instante, gozar plenamente, ou seja, tudo que um instante dispõe, extraio dele o máximo. Eis o torcer, extrair.

Ah, disse Pascácia, é um paradoxo, pois se aproveito o tempo, não vivo o tédio. Mas se desperdiço o tempo, preciso deixar esse tempo bem ocupado para que o tédio não apareça. Mas o que é jogar fora o que não é mensurável? Há um contrário do tédio ou o tédio já traz em si seus contrários, o tédio do tempo que tem origem em um tempo ainda a ser aproveitado e o tédio do tempo que já se foi mas que nunca se esgota.

Gioconda ficou surpresa com todas essas perguntas e ficaram todos em silêncio pensando sobre essas circularidades e esses paradoxos tão interessantes. Abraço, Marta



Marta, em tempo. Gioconda estava passando por aqui e aproveitei para lhe perguntar sobre essa história de "torça". Ela me disse que foi o digitador que errou, não é "torça", mas "troca". É isso. Bj jlc





DA ESCUTA DE MARIAAPP:

Pascácia ouviu Gioconda e sacudiu a cabeça com ar reprovativo..Como assim um aposentado conversar com outro aposentado? Vão ficar lamuriando tempos passados , falando de causos e caos , do trabalho que já se foi e não saindo disso. Podem até conta algumas façanhas em que foram personagens . Falar mal do chefe pode também ser outro tema e de como os tempos eram outros...Vão ficar sempre na mesmice se enrolando no próprio rabo......que desperdício! Mas Estafermo prontamente discordou : O que estás falando é uma coisa mesquinha, pensas mesmo que todos os aposentados são assim? Muitos já pensaram em ocupar seu tempo antes de se aposentarem. Pascácia interrompeu; ahhh os homens ficam se ocupando em contar piadas, jogar bocha, se empanturrando de comida,bebida e falando em mulheres e...as mulheres falando da vida alheia ,levando o cão para o veterinário vendo novelas ,lendo a Caras, criticando os maridos e as empregadas....

Estafermo bateu forte na mesa e novamente discordou....: Nunca viste um aposentado ler, freqüentar um curso, escrever ? Conheço vários que se dedicaram às artes,a literatura, saem a viajar e conhecer novos mundos. Alguns se tornam pessoas mais interessantes, pois descobriram novos centros de interesses. E, alguns até acabam descobrindo que estão vivendo por anos com a pessoa errada e partem para novos casamentos.O que dizes disso? Fala!

Pascácia deu um sorrisinho meio debochado e encerrou.....”É tem muito aposentado safado por aí...”



MariaApp: Pascácia ficava acesa ao ouvir-se ouvida e Estafermo então que sempre anda ereto ficava ainda mais ereto e por isso um pouco mais alto. Gioconda, ela então expressava aquele sorriso que só Leonardo Da Vinci consegue pintar. Abr jlc



DA ESCUTA DE CRISTINA:

Um recado para os três: Bem, eu não sei se a Gioconda pensou nisso, mas eu acho que o caso mais grave é aquele dos trabalhadores que já estão aposentados antes de se aposentarem. Os de corpo presente. Assim como aquelas ditas domésticas que ao serem entrevistadas pela futura patroa, ao saber do salário, perguntam : _ mas é com “penso” ou “sem penso? Com “penso” á mais caro.

Eu tive muitos colegas de ‘trabalho’ que já entraram aposentados. Estes, quando se aposentaram continuaram a fazer a mesma coisa – nada, só que agora sem precisar enganar ninguém. Outros, aqueles do “sem Penso”, só faziam o que o chefe mandava, estes continuam ‘sem penso’.

Então, me parece que a questão não é a aposentadoria, esta situação administrativa que te confere um ganho após um determinado número de anos exercendo uma função (trabalhando com penso ou sem penso). Mas é o vínculo que o sujeito estabelece com sua vida.

Concordo que numa situação de trabalho formal a gente é obrigado a fazer coisas que muitas vezes não escolheria fazer, mas que a gente acaba engolindo como ossos do ofício.

Concordo também que uma vez que se tenha adquirido esta vantagem pelo tempo de serviços prestados, possamos aproveitar este tempo da melhor forma que nos aprouver.

Agora, penso que aqueles que se envolviam com seu trabalho mais do que como um simples tarefeiro, não vão ficar em casa de pijama jogando damas consigo mesmos.

Quem se aposenta se aposenta de uma situação, mas não se aposenta da vida.

A verdadeira aposentadoria para estas pessoas é uma só, a morte.

Eu poderia dize mais, mas por hoje é só.

Um abraço, Cristina



DA ESCUTA DE CRISTINA:

Pascácia, Estafermo e Gioconda conseguiram ouvir o que escreveste, mais facilmente para Pascácia e Estafermo, mas mais difícil para Gioconda que procurou manter atento a Menipedro, sempre pronto a intervir. Mas, como Giocondo conhece o jeito dele, procurou mantelo atento para que nada desandasse. Apenas uma vez se ouviu dizer esse Menipedro dizer: “Agora e hora de inventar o vergo “giocondar”! Abr jlcaon

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